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Descubra 5 tendências em tecnologia para 2023

Por Tomás Duarte em 19 de janeiro 2023
Track.co

Tempo de leitura: 4 minutos

Identificar as tendências de tecnologia para 2023 é uma forma de ajudar os profissionais a tomarem decisões ou se prepararem para o futuro.

Percorrendo diversos eventos com apresentações ricas, conversas com profissionais avançados em CX e estudando a fundo o tema, listamos 5 tendências em tecnologia sobre o tema Experiência do Cliente para o ano de 2023, podendo inclusive serem aplicadas ao contexto brasileiro.

tendências de tecnologia
  1. Usos de aplicações de inteligência artificial no dia a dia do CXM

Várias aplicações de AI abertas e baratas como o OpenAI e Scikit-Learn estão ganhando o dia a dia dos profissionais de várias áreas, incluindo a área de CX, abrindo enormes possibilidades de automação de processos com muita velocidade e qualidade, sem perder aspectos humanizados.

Pela primeira vez uma forte revolução tecnológica usando aplicações de AI está realmente chegando e se tornando acessível para qualquer tipo de negócio. Um exemplo prático pode ser o envio de mensagens personalizadas e contextuais em massa para um grande número de clientes em uma etapa específica da jornada do cliente.

Ilustação mostra mulher usando um notebook, com um balão de diálogo insinuando uma conversa sobre tecnologia. Ao lado, uma caneca verde e uma luminária completam o cenário.
  1. Design de Experiência Guard Rail

O novo conceito de personalização ou hiper-personalização é fazer com que o cliente esteja no comando da sua própria experiência, consiga ajustá-la e personalizá-la por conta própria, tornando-a flexível e compatível com sua realidade.

A empresa tem a missão de manter o cliente dentro das melhores possibilidades (por isso o nome Guard Rail, uma alusão às proteções laterais das pistas de Fórmula 1, usadas para manter o carro na pista). Um exemplo inovador e super recente é o Disney Genie, novo sistema de roteirização das atrações, que deixa o cliente no controle da sua própria experiência.

Ilustração de fundo azul com a logo do Disney Genie ao centro.
  1. Busca por Intercâmbio de Dados e Visão Single Customer

A busca pela centralização de dados é latente. Existem dados que são gerados em diferentes softwares de gestão, como CXM, Voice of Customer (voz do cliente), CS, CRMs, ERPs, HelpDesk, Plataformas de Mensagens, etc.

É notório que os dados devem ser intercambiados com facilidade entre sistemas/aplicações tecnológicas para entregar melhores resultados de gestão e atender diferentes equipes dentro das empresas. O fato é que existe uma forte necessidade de ter uma visão única e holística de toda a experiência do cliente, que teoricamente deveria estar nos CRMs, mas estes acabam falhando nessa missão na maioria das vezes.

Ilustração de fundo rosa, com ícones de  duas mãos abaixo, segurando um ícone de uma rede de pontos conectados acima.
  1. Interpretação de indicadores comportamentais e de sentimento do cliente

A maioria dos indicadores param na metade do caminho para a verdadeira transformação das empresas para um modelo centrado do cliente. Primeiro, é importante entender que possivelmente uma empresa possui 4 a 6 tipos de perfis de clientes com interesses diferentes que representam mais de 90% da população total de clientes, por isso a importância do item 2 citado acima na lista. 

Ilustração mostrando quatro avatares sem rosto ao centro, sendo um verde, um azul, um preto e um rosa.

Cada cliente tem um objetivo e um entendimento de sucesso diferente, ainda que seja o mesmo produto ou serviço. Neste sentido, mapear os principais indicadores de sucesso, que se passam pelo comportamento e sentimento é fundamental para entender se a empresa está realmente gerando valor prático.

Por exemplo, em empresas de tecnologia a soma de indicadores de engajamento como frequência e recência de logs de acesso, bem como tempo de permanência nas funcionalidades críticas para o cliente mapeadas durante o processo comercial, somados aos indicadores de sentimento como NPS pode fazer toda a diferença pra entender se o cliente está realmente observando valor na contratação da empresa.

Outro exemplo: comprei uma máquina de lavar nova e estar satisfeito com ela parece algo normal caso ela esteja funcionando bem, mas ela é a melhor lavadora da minha vida? Ela está atendendo ou superando minhas expectativas para cumprir com a missão que eu planejei? E claro, ao final, se alguém perguntar uma indicação da melhor lavadora de roupas que eu já tive, o que eu responderia? Não estamos falando de avaliar o produto, mas sim avaliar o quanto aquele produto ajudou a melhorar a vida do consumidor ao longo do tempo.

  1. Visão computacional como recurso para certificar múltiplas identidades

Essa tendência já vem sendo gradualmente aplicada às experiências digitais e físicas. As câmeras já são uma realidade para garantir a segurança em nível biométrico e isso pode ajudar muito qualquer empresa. A leitura facial através dos algoritmos de visão computacional vem crescendo absurdamente, em aeroportos, em aplicativos de bancos, em qualquer processo de identificação. 

Ilustração de fundo verde, mostrando dois grandes avatares ao centro, um feminino, com roupa verde e outro masculino, com roupa rosa, ambos com um ícone de pontos interconectados no lugar do rosto.

Essa tecnologia ajuda a realizar pagamentos, acessos, personalização, etc.  O mais importante é entregar uma experiência imperceptível, no qual o cliente simplesmente anda por algum lugar ou por alguma tela e ele percorre a experiência de forma segura e prática, sem atrito, apenas usando a sua face.

Essa tendência chegará a hotéis, aplicativos de transporte, carros, imóveis como já existem em alguns aeroportos e alguns varejos na China e EUA. Andar livre, sem celular, sem qualquer tipo de dispositivo, usando apenas sua face para ser reconhecido até mesmo pelas autoridades de segurança pública que poderão ver seu cadastro e suas carteiras de identificação. O “facial ID” é algo sem volta.

O fato é que existem muitas vertentes tecnológicas para gestão e para inovações que influenciam no comportamento das pessoas consumidoras.  Trabalhar com essas tendências é uma maneira de transformar a vida das pessoas através de melhores experiências de consumo.

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